Esta é a opinião de uma psicóloga:
"O nosso processo de formação social e individual supõe trabalho subordinado. Na formação de um jovem não é passada a idéia dele mesmo criar o seu trabalho porque por muito, muito tempo, a sociedade teve predominância do salário.
Mas o jovem pode criar o seu trabalho, num tempo de inovações, em que se expandem as ocupações que não dependem de um empregador?
O trabalho autônomo através das chamadas pessoas juridicas ou através de cooperativas está crescendo. As combinações que as pessoas podem fazer entre trabalho assalariado e pequenos negócios também criam um cenário novo.
É preciso repensar o papel da escola, sua responsabilidade em abrir espaço na formação que oferece aos jovens para esta visão de empreendedorismo. Há um diálogo importante a ser feito com as escolas de ensino médio, técnico e universidades para que elas participem e deêm apoio a este empreendedorismo jovem. E há politicas de crédito, de regulamento dos empreendimentos e de compras públicas, entre outras, que devemos implantar para apoiar firmemente a multiplicação dos jovens empreendedores... empreendimentos afinados com os novos mercados e as novas demandas tecnológicas."
MARTA SUPLICY
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