ASAS em ação !!!

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Radar Político

Kleber Werneck

Curso de Promotoras Legais fica sem salaA ASAS (Associação Em Prol da Cidadania), entidade que representa a Defensoria Pública em São Caetano, está reclamando do descaso por parte do poder público local – Legislativo e, principalmente, Executivo – em relação ao curso para formação de promotoras legais. Todo o problema começou na última segunda-feira, quando foi realizada a aula inaugural no curso “Promotoras Legais” na Câmara Municipal. A procura foi grande – o auditório do local ficou lotado. O objetivo do curso, segundo a presidente da ASAS, Dulcineia de Almeida Santos, é formar promotoras da própria sociedade. Elas vão identificar os problemas dos cidadãos e ajudá-los a dar encaminhamento. Para isso a Defensoria Pública Estadual destina uma verba. “São Caetano, por exemplo, é a única entre as grandes cidades da região que não tem uma delegacia da mulher. Nossos promotores podem iniciar uma mobilização para obter essa conquista”, afirmou. O problema, no entanto, teria começado porque ao saber que as promotoras seriam escolhidos entre munícipes e não funcionários públicos, a assessora especial de Coordenação de Ações Sociais, Regina Maura Zetone, teria ficado contrariada. “Tem que ser gente da sociedade, se não o posto perde credibilidade”, reclamou Dulcineia. O resultado foi que o curso, que estava marcado para Câmara, agora não tem mais lugar garantindo. “Não sabemos onde vamos ministrar o curso. São mais de cinqüenta pessoas prejudicadas”, reclamou. “Quando marcamos a aula inaugural nos deram a garantia que o curso seria na Câmara, agora não pode mais”, finalizou. Regina Maura teria se irritado com as manifestações e chamado os integrantes do movimento de “petistas”. O presidente da Câmara, Gersio Sartori (PTB), limitou-se a dizer que o curso deve ser “apartidário”. Ontem, a coluna não conseguiu contato com o presidente do Legislativo, nem com Regina Maura, para comentar o assunto.
Manifestação A Associação dos Amigos de São Caetano (ASASCS) promoveu anteontem um café da manhã com funcionários do DAE (Departamento de Água e Esgoto). Guiomar Graciutti, que trabalha há três décadas na autarquia, foi representante dos servidores. O assunto mais uma vez foi a privatização dos serviços. Agora, porém, sob o ponto de vista dos funcionários, que temem perder os postos de trabalho, caso a autarquia passe para iniciativa privada. A principal crítica é quanto a falta de “esclarecimentos, diálogo e transparência” por parte da Prefeitura.