domingo, 14 de novembro de 2010

Vamos refletir...


Não há tempo para nada !


Passamos nossos curtos dias mergulhados em tarefas e compromissos tentando atingir metas muitas vezes infundadas em nossa realidade... para chegar a algum lugar que não almejamos.


Não há tempo para ouvir as pessoas, esperar, abraçar, refletir.

Mas quem determinou isto?

Nós mesmos. Por aprendizagem ou escolha, decidimos viver assim e não percebemos quem está a nossa frente.

Quem quer viver para sempre com o mesmo corpo físico... com a mesma personalidade... hábitos, defeitos e virtudes?

Com o infinito ao seu dispor, com o tempo que não termina trazendo a certeza de que o amanhã existirá?


Viver para sempre. É confortável, mas também desesperador.

O infinito se torna uma prisão da mente que nada quer a não ser mais uma chance. E quem deseja mais uma chance é porque já perdeu alguma.

Somente a vida finita traz a certeza de que o amanhã pode não existir e de que só existe o hoje e a única chance é o agora. Chance de mudar, reparar, ampliar, aprender, AMAR, sem adiar.


Mas parece que insistimos em viver como se nunca fossemos morrer ... esperando que amanhã exista mais uma chance. Adiamos a vida e a perdemos sem desconfiar que a esta vontade está adormecida esperando que algo aconteça e a faça despertar... sem perceber que este despertar é a vontade de viver para sempre, desta vez não mais no infinito, mas na continuidade do “Ser”.

Quero viver para sempre, com o tempo finito e com o infinito desejo de crescer e mudar a cada lição apreendida; vencer as dificuldades sem precisar pedir por mais uma chance e transformar a minha vida em uma chance de melhorar.

E o amor ao próximo ?

Precisamos encontrar um tempo para alguém...

Geralmente tudo nos passa desapercebido... estamos perdendo nossa sensibilidade para os valores simples e verdadeiros.

Quanto tempo dedicamos ao outro?

Precisamos aprender a ouvir, sentir, responder...


Estamos “carentes” de gente, de contato, de comprometimento.
Basta perguntar “como você está?” Estou certa que a resposta virá!

Precisamos aprender a ouvir e a se importar com a história do outro. Não importa que história seja, mas que seja a do outro.

Precisamos encontrar “um tempo” para dedicar a solidariedade: aconchegar, dividir, dar opiniões sinceras...

Pronto! Está feito!

Todos hão de se sentir felizes: quem dá e quem recebe.

É muito fácil: basta querer e dar valor ao que é natural e fraterno... sem esperar “recompensas” .


Então... vale a pena refletir!!


Desejo a todos muita paz no coração!



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